segunda-feira, 15 de abril de 2013


Vacinação contra a gripe tem início na segunda-feira, dia 15

Meta do Ministério da Saúde é vacinar 32 milhões de pessoas, o equivalente a 80% do público-alvo. Mulheres em puerpério (no período de até 45 dias após o parto) e doentes crônicos fazem parte do público-alvo.
Começa nesta segunda-feira, dia 15, em todo o Brasil a campanha nacional de vacinação contra a gripe.  Neste ano, o período de vacinação ocorre entre 15 a 26 de abril. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 32 milhões de pessoas, o equivalente a 80% do grupo prioritário: idosos com 60 anos ou mais, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde. Também receberão a vacina mulheres no período de até 45 dias após o parto (em puerpério) e os doentes crônicos, que terão o acesso ampliado a todos os postos de saúde e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs).
Na campanha do ano passado, 26 milhões de pessoas foram vacinadas, o que representa 86,3% da população-alvo. O índice superou a meta de 80% prevista. Na etapa atual, o público-alvo representa aproximadamente 39,2 milhões de pessoas. “A novidade da campanha é que, este ano, fazem parte do público prioritário mulheres no período de até 45 dias após o parto e os doentes crônicos. A vacinação é segura e feita com o objetivo de diminuir o risco de ter doença grave e evitar o óbito. Ao mesmo tempo, as pessoas que apresentarem os sintomas da gripe devem procurar o posto de saúde porque tem tratamento”, alerta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
SEGURANÇA - O objetivo da vacinação é contribuir para a redução das complicações, internações e óbitos provocados por infecções da gripe. Para tanto, serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses da vacina, que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno passado (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). “A vacina da influenza tem a imunidade curta, de nove a doze meses. Depois de vacinadas, as pessoas estarão protegidas a partir de 15 dias. Quem foi vacinado no ano passado, precisa tomar a dose novamente”, orienta o ministro da Saúde. Feita com o vírus inativado, a vacina é segura e a única contra indicação é para as pessoas que têm alergia severa a ovo.
A ação do Ministério da Saúde irá contar com 65 mil postos de vacinação e envolvimento de 240 mil pessoas, com a utilização de 27 mil veículos, entre terrestres, marítimos e fluviais, e conta com a parceria das três esferas gestoras do Sistema Único de Saúde (SUS) - Ministério da Saúde e secretarias estaduais e municipais de saúde. Para apoiar as ações de mobilização da população e de preparação das equipes de saúde da família, o Ministério da Saúde está enviando aos estados e municípios R$ 24,7 milhões, recursos que serão repassados do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais e municipais.
A vacinação é feita com objetivo de diminuir o risco de ter a doença grave. As pessoas que apresentarem os sintomas da gripe devem procurar o posto de saúde, pois há tratamento. As ações do Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, visam tanto a prevenção quanto o tratamento e o diagnóstico precoce. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.

TABELA 1
Pacientes cujas doenças crônicas tem indicação para a vacina
CategoriaIndicações
Doença respiratória crônicaAsma em uso de corticóides inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave);
DPOC;
Bronquioectasia;
Fibrose Cística;
Doenças Intersticiais do pulmão;
Displasia broncopulmonar;
Hipertensão arterial Pulmonar;
Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.
Doença cardíaca crônicaDoença cardíaca congênita;
Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade;
Doença cardíaca isquêmica;
Insuficiência cardíaca.
Doença renal crônicaDoença renal nos estágios 3,4 e 5;
Síndrome nefrótica;
Paciente em diálise.
Doença hepática crônicaAtresia biliar;
Hepatites crônicas;
Cirrose.
Doença neurológica crônicaCondições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica;
Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares;
Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular;
Deficiência neurológica grave.
DiabetesDiabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.
ImunossupressãoImunodeficiência congênita ou adquirida
Imunossupressão por doenças ou medicamentos
ObesosObesidade grau III.
TransplantadosÓrgãos sólidos;
Medula óssea.

TABELA 2
Quantitativo de doses e população- alvo por Unidade da Federação (UF)
UFDOSESPOPULAÇÃO ALVO
RO291.020265.770
AC157.200143.557
AM770.520703.669
RR136.330124.497
PA1.342.1001.225.658
AP118.270108.002
TO277.660253.566
NORTE3.093.1002.824.719
MA1.273.8601.163.335
PI631.800576.986
CE1.716.9401.567.976
RN641.060585.435
PB836.410763.841
PE1.823.3701.665.175
AL596.430544.681
SE387.240353.641
BA2.848.5102.601.374
NORDESTE10.755.6209.822.444
MG4.324.6703.949.466
ES748.640683.685
RJ3.785.2103.456.804
SP9.753.6408.907.426
SUDESTE18.612.16016.997.381
PR2.736.0602.498.682
SC1.649.5901.506.468
RS3.185.0202.908.685
SUL7.570.6706.913.835
MS589.770538.596
MT613.160559.963
GO1.205.9001.101.276
DF497.090453.955
C.OESTE2.905.9202.653.788
BRASIL42.937.47039.212.168

Por Silmara Cossolino, da Agência Saúde
Atendimento à imprensa
(61) 3315-2577/3580
PALAVRAS DO NOSSO SANTO PADRE O PAPA FRANCISCO


Apresentamos as palavras do Papa Francisco, pronunciadas neste domingo (14), da janela do Palácio Apostólico, na Praça de São Pedro, Vaticano, por ocasião da tradicional oração do Regina Coeli.

Caros irmãos e irmãos, bom dia!

Gostaria de deter-me primeiramente na página dos Atos dos Apóstolos que está na liturgia deste terceiro Domingo de Páscoa. Este texto relata que a primeira oração dos Apóstolos em Jerusalém encheu a cidade da notícia que Jesus era verdadeiramente ressuscitado, segundo as Escrituras, e era o Messias anunciado pelos profetas. Os sumos sacerdotes e os chefes da cidade buscaram bloquear o nascimento da comunidade de credentes em Cristo e aprisionaram os Apóstolos, ordenando a eles de não ensinarem mais o Seu nome. Mas Pedro e os outros onze responderam: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens. O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus... Deus com a sua destra o elevou a Príncipe e Salvador … E nós somos testemunhas acerca destas palavras, nós e também o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem” (At 5, 29-32). Então flagelaram os apóstolos e deram novamente a ordem de não falarem mais no nome de Jesus. E eles partiram, assim diz a Escritura, “Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afrontas pelo nome de Jesus” (V. 41)

Eu me pergunto: onde os primeiros discípulos encontravam forças para este testemunho? Não apenas: de onde vinha a alegria e a coragem deles para o anúncio, apesar dos obstáculos e das violências? Não esqueçamos que os Apóstolos eram pessoas simples, não eram escribas, doutores da lei, nem faziam parte da classe sacerdotal. Como podiam, com os seus limites e com oposição das autoridades, encherem Jerusalém com seus ensinamentos (cfr At 5, 28)? É claro que somente a presença com eles de Jesus Ressuscitado e a ação do Espírito Santo poderia explica este fato. O Senhor que era com eles e o Espírito que os empurrava para a pregação explica este fato extraordinário. A fé deles se baseava em uma forte experiência pessoal com Cristo morto e ressuscitado, que não tinham medo de nada nem de ninguém, e até mesmo viam as perseguições como um motivo de honra, que lhes permitia seguir os passos de Jesus e assemelhar-se a Ele, testemunhando com a vida.

Esta história da primeira comunidade cristã nos diz uma coisa muito importante, que vale para a Igreja de todos os tempos, até para nós: quando uma pessoa conhece verdadeiramente Jesus Cristo e crê Nele, experimenta a Sua presença na vida e a força da Sua Ressurreição, e não pode ficar sem comunicar esta experiência. E, se essa pessoa encontra incompreensões ou adversidades, se comporta como Jesus na Sua Paixão: responde com o amor e com a força da verdade.

Rezando juntos o Regina Coeli, peçamos a ajuda de Maria Santíssima a fim que a Igreja em todo o mundo anuncie com franqueza e coragem a Ressurreição do Senhor e dê um eficaz testemunho com sinal de amor fraterno. O amor fraterno é o testemunho mais próximo que podemos dar de que Jesus está conosco vivo, que Jesus ressuscitou. Rezemos de modo particular pelos cristãos que sofrem perseguições, neste tempo existem tantos cristãos que sofrem perseguições, tantos, tantos, em tantos países: rezemos por eles, com amor, do nosso coração. Sinta a presença viva e confortante do Senhor Ressuscitado.

(Depois do Regina Coeli)

Ontem, em Veneza, foi proclamado Beato Don Luca Passi, sacerdote de Bérgamo, do século XIX, fundador da secular Santa Dorotéia e do Instituto das Irmãs de Santa Doroteia. Damos graças a Deus pelo testemunho deste Beato!

Hoje, na Itália se celebra o Dia da Universidade Católica do Sagrado Coração, com o tema "As novas gerações além da crise”. Esta Universidade nasceu da mente e do coração do padre Agostino Gemelli e com um grande apoio popular, formou milhares e milhares de jovens para serem cidadãos competentes e responsáveis, construtores do bem comum. Convido sempre a apoiar esta Universidade, para que continue a fornecer uma excelente educação à geração mais jovem, para enfrentar os desafios do tempo presente.

Saúdo com afeto todos os peregrinos presentes, de vários países! As famílias, grupos das paróquias, movimentos, jovens. Em particular, saúdo os peregrinos da diocese de Siena-Colle di Val d'Elsa-Montalcino, com o Arcebispo Buoncristiani. Um pensamento especial para os meninos e meninas que estão se preparando para a Crisma.


ROMA, 14 de abril de 2013.
ASSEMBLÉIA DOS BISPO DO BRASIL
Dom Irineu Danelon, nosso bispo diocesano celebra missa no Santuário Nacional de Aparecida em comemoração aos seus 25 anos de episcopado.

Parabéns ao nosso Bispo Diocesano de Lins/SP

Coletiva de Imprensa: Bispos falam sobre família, Ano da Fé e documento sobre questões agrárias


No 6º dia da Assembleia Geral da CNBB, dia 15, os bispos reunidos em Aparecida (SP) trataram de Vida e Família, o Catecismo, Ano da Fé e suas ações concretas. A questão agrária também voltou à discussão nesta segunda-feira.
Participaram da coletiva de imprensa o bispo de Ipameri (GO), dom Guilherme Werlang, o arcebispo de Brasília (DF), dom Sérgio da Rocha e o bispo de Camaçari (BA), dom João Carlos Petrini.
O arcebispo de Brasília e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, dom Sérgio da Rocha destacou aos jornalistas como vivência para o Ano da Fé o texto ‘As razões da Fé na Ação evangelizadora’.
“É necessário que cada pessoa seja capaz de vivenciar e testemunhar a fé. É necessária a compreensão que o Ano da Fé vai muito além desta comissão. O Ato da fé tem a ver com o conjuntos da vida”, afirmou dom Sérgio.
O arcebispo lembrou ainda que o catecismo da Igreja Católica e a nova evangelização devem ser instrumentos para viver a nossa fé.
Dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família apresentou durante a coletiva de imprensa algumas ações da comissão como a edição da ‘Hora da Família’, subsidio utilizado em todo o Brasil para encontros e reflexões dos assuntos relacionados à família.
Dom Petrini destacou ainda o Manual de bioética para jovens que tem 2 milhões de edições e faz parte do material que os peregrinos vão receber durante a Jornada Mundial da Juventude, que acontece em julho no Rio de Janeiro.
Além desses títulos, o bispo de Camaçari (BA) ressaltou também a publicação ‘Cristo nos ensina a amar’ com 30 perguntas e respostas relacionadas aos jovens. Dom Petrini destacou ainda as Associações de Famílias como grande recurso na construção da paz.
Peregrinação Nacional da Família – Também como ação concreta da comissão, Dom Petrini falou sobre o grande encontro de famílias no Santuário Nacional de Aparecida, que deve acontecer em maio.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Serviço, Justiça e Paz, dom Guilherme Welang falou sobre a Igreja e as questões agrárias.
O bispo afirmou que o novo documento da CNBB sobre questões relacionadas a este tema será colocado em votação novamente na Assembleia Geral de 2014.
Respondendo a perguntas de jornalistas, Dom Petrini afirmou que a nota emitida pelo Conselho Federal de Medicina sobre o posicionamento em apoio à possibilidade de aborto até 12 semanas de gestação ignora a criança em gestação.
“Entendemos que é necessário levar em consideração todos os fatores que envolvem essa situação. O direito à vida é inviolável”, ressaltou dom Petrini.
Igreja e as questões agrárias - Dom Guilherme explicou que o texto foi apresentado aos bispos na assembleia e que houve uma grande participação dos grupos de trabalho e muitas sugestões de emendas.
“É urgente um documento e uma manifestação sobre este tema, mas percebemos que não teríamos condições de acrescentar todas as sugestões de emendas feitas pelo nosso episcopado. Diante disso votamos para que o documento seja enviado ao bispos do Brasil posteriormente”, completou.
Dom Guilherme falou ainda sobre a complexidade das questões que envolvem a água, seca, e grandes obras hídricas. “A Comissão Pastoral da Terra avalia com seriedade as questões ligadas a água, onde nos deparamos com sérios problemas como a contaminação das águas, a privatização e as grandes hidrelétricas, problemas que atingem a pesca, a agricultura e o meio ambiente”, completou.

51ª Assembleia Geral: balanço do início do trabalho dos bispos



Quarta-feira, 10 de abril, foi realizada a primeira entrevista coletiva com o balanço do início dos trabalhos da 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP). Coordenada pelo Porta-Voz do evento, dom Dimas Lara Barbosa, atenderam a imprensa o arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer; o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom Joaquim Mol; e o bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen.
O Porta-Voz iniciou recordando aos jornalistas o tema central da Assembleia Geral: “Comunidade de Comunidades: a nova paróquia”, bem como os temas prioritários: o Diretório de Comunicação para orientar a pastoral da Igreja neste campo, e a aprovação de um texto sobre a Questão Agrária no país. “A Assembleia é uma ocasião de tomar consciência do processo em que as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora, aprovadas há dois anos pelos bispos, são colocadas em prática”, explicou dom Dimas.
O Cardeal Odilo Scherer destacou que o encontro do episcopado brasileiro segue o clima de novidade que a Igreja vive por conta da eleição do Papa Francisco. “Há um clima de novidade no ar, por conta da eleição do novo Papa, que está imprimindo um novo ritmo no exercício do pontificado. Até porque, um papa não é igual a outro, e é bom que seja assim”, afirmou. O cardeal enfatizou a relevância do tema central, e destacou que em relação à queda do número dos católicos, apresentada nos números do Censo 2010, preocupa os bispos, mas não existem soluções mágicas. “É necessária uma verdadeira conversão pastoral para que possamos ir ao encontro das pessoas. Não é somente a Igreja Católica que perde fiéis. A nossa urgência é evangelizar, e temos que nos adequar para bem evangelizar”.
Esta adequação da estrutura da Igreja aos novos tempos exige uma aproximação dos pobres, como lembra dom Mol. “É algo muito importante, e é uma escolha que o próprio Jesus faz: o caminho da vida simples que conduz para o Pai. Todos os papas tem tocado neste tema de uma Igreja pobre e para os pobres, e isso está presente também na reflexão dos bispos nesta Assembleia”. Dom Mol destacou a preocupação dos bispos com a evangelização dos católicos “não praticantes”. “Há um texto que está sendo analisado pelos bispos. Mas em todo processo de evangelização, seja para os batizados, praticantes ou não, ou mesmo os novos membros, o mais importante é a experiência com a pessoa de Jesus Cristo. E é isso que deve ser promovido”.
Também quanto ao tema central da Assembleia Geral, dom Severino Clasen destacou a importância das comunidades cristãs como lugar de convivência fraterna. “As pessoas precisam de calor humano. Nós hoje temos facilidade de nos encontrar com as outras pessoas, através das redes sociais, mas falta-nos o calor do coração, da proximidade, e está aí a diferença”.

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
A Cruz
Depois de ter entregado a cruz peregrina aos jovens em 1985, estes foram chamados por João Paulo II para um encontro especial na Praça de São Pedro em 1986, tornando-se assim a primeira Jornada Mundial da Juventude. A cruz peregrina estava ali nessa celebração, testemunhando que daquele momento em diante ela e a JMJ eram inseparáveis nesse encontro entre o Papa e os jovens.
E enquanto não é realizada a Jornada Mundial da Juventude por anda anda a cruz peregrina? Entre um intervalo e outro da JMJ esse objeto está sempre peregrinando, percorrendo as estradas do mundo, como um incansável “globetrotter”.
A Cruz da JMJ, por onde passa, atrai uma multidão
Em 1987 o Papa João Paulo II convocou o público juvenil para peregrinar para Buenos Aires, evento que se tornou a primeira edição da JMJ de cunho internacional. Momento em que a cruz também estava presente, peregrinando pela primeira vez no Continente Americano.
Aos jovens latino-americanos o Santo Padre recordou que, na sombra da cruz de Cristo, eles eram protagonistas de uma dupla esperança: ser o futuro da Igreja pelo simples fato de serem jovens e por fazerem parte de um continente muito novo, serem a esperança para o mundo.
Em 1988, a cruz peregrina se torna a alma da Jornada Mundial da Juventude, celebrada em âmbito diocesano em Roma, logo depois partiria para a Alemanha e França e, por fim, atravessaria o oceano e chegaria mais uma vez ao Continente Americano, em Steubenville nos Estados Unidos da América. Em todos estes lugares, esse objeto, que é ícone da fé cristã, enche de alegria os jovens, que compreendem o seu chamado.
Em 1989 a cruz faz uma peregrinação aos Países Baixos e em agosto desse mesmo ano, ela chega a Santiago de Compostela, na Espanha, para mais uma Jornada Mundial da Juventude com o Santo Padre e os jovens. Nessa edição, o Pontífice convida os jovens para a descoberta do ideal de peregrinação, tão vivo nessa cidade histórica.
A cruz da JMJ recepciona João Paulo II em Santiago de Compostela e celebra a unidade entre o Oriente e o Ocidente, depois da queda do Muro de Berlim, na Polônia
Em agosto de 1991 a cruz peregrina marcou sua história em território polonês para a Jornada Mundial da Juventude de Czestochowa, nesta que foi a primeira JMJ depois da queda do Muro de Berlim. A escolha da Polônia, até então país do eixo comunista, indicou o encontro entre o Oriente e o Ocidente, transmitindo uma mensagem de esperança, sobretudo aos jovens vindos dos países do Leste Europeu, em particular da Rússia, como resposta ao apelo do Papa, que na vigília com eles, pronunciou estas palavras:
“Nesta nossa vigília, a cruz está presente entre nós. Vocês trouxeram para cá esta cruz e colocaram-na aqui no centro da nossa assembleia… A cruz, símbolo do amor inefável de Deus, sinal que revela que Deus é amor”.
A cruz mais uma vez marca a história não só dos jovens e das Jornadas Mundiais, mas da humanidade, tornando-se símbolo do poder do Evangelho, que rompe as muralhas que separam os homens de si mesmos e de Deus.

terça-feira, 2 de abril de 2013



FELIZ PÁSCOA A TODOS DA PARÓQUIA SANTA CLARA DE ASSIS
PENÁPOLIS DIOCESE DE LINS.


Semana Santa 2013 Celebrada pelo Papa Francisco (Homilias e textos)


No Domingo de Ramos, Papa pede que católicos
não percam a esperança.
Um Domingo de Ramos com a Praça Vaticana repleta. As folhas de palmeiras lembraram a entrada de Jesus em Jerusalém e muitos ramos de oliveiras, trazidos do sul da Itália, foram distribuídos à multidão.

Papa Francisco presidiu a procissão que, do obelisco Sisto V, no centro da Praça São Pedro, seguiu para o altar. Na homilia, Francisco combateu a tristeza e a falta de coragem afirmando que um cristão não pode nunca ser triste.
“Olhemos ao redor: quantas feridas o mal impõe à humanidade. Guerras, violência, conflitos econômicos que atingem os mais fracos. Sede de poder e dinheiro, corrupção, crimes contra a vida humana e a natureza. A nossa felicidade não nasce da posse de coisas”, disse.
Dirigindo-se aos jovens, o Papa falou que espera com alegria a viagem ao Rio de Janeiropara a Jornada Mundial da Juventude, em julho. Marcou um encontro com eles, na grande cidade brasileira, para que seja um símbolo de fé, disse o Papa. “Não deixem que nada roube de vocês a esperança”, concluiu o pontífice argentino no segundo domingo do seu pontificado.
Com a Missa de Ramos o Papa Francisco abriu Semana Santa. Nos próximos dias vai celebrar o ritual da paixão, morte e ressurreição de Jesus. As meditações da Via Crucis, no Coliseu, foram feitas por jovens libaneses. No domingo o Papa vai rezar a missa da Páscoa na Praça São Pedro.


HOMILIA DO SANTO PADRE FRANCISCO
Basílica VaticanaSábado Santo, 30 de março de 2013

  Amados irmãos e irmãs!
1. No Evangelho desta noite luminosa da Vigília Pascal, encontramos em primeiro lugar as mulheres que vão ao sepulcro de Jesus levando perfumes para ungir o corpo d’Ele (cf. Lc 24, 1-3). Vão cumprir um gesto de piedade, de afeto, de amor, um gesto tradicionalmente feito a um ente querido falecido, como fazemos nós também. Elas tinham seguido Jesus, ouviram-No, sentiram-se compreendidas na sua dignidade e acompanharam-No até ao fim no Calvário e ao momento da descida do seu corpo da cruz. Podemos imaginar os sentimentos delas enquanto caminham para o túmulo: tanta tristeza, tanta pena porque Jesus as deixara; morreu, a sua história terminou. Agora se tornava à vida que levavam antes. Contudo, nas mulheres, continuava o amor, e foi o amor por Jesus que as impelira a irem ao sepulcro. Mas, chegadas lá, verificam algo totalmente inesperado, algo de novo que lhes transtorna o coração e os seus programas e subverterá a sua vida: vêem a pedra removida do sepulcro, aproximam-se e não encontram o corpo do Senhor. O caso deixa-as perplexas, hesitantes, cheias de interrogações: «Que aconteceu?», «Que sentido tem tudo isto?» (cf. Lc 24, 4). Porventura não se dá o mesmo também conosco, quando acontece qualquer coisa de verdadeiramente novo na cadência diária das coisas? Paramos, não entendemos, não sabemos como enfrentá-la. Frequentemente mete-nos medo a novidade, incluindo a novidade que Deus nos traz, a novidade que Deus nos pede. Fazemos como os apóstolos, no Evangelho: muitas vezes preferimos manter as nossas seguranças, parar junto de um túmulo com o pensamento num defunto que, no fim de contas, vive só na memória da história, como as grandes figuras do passado. Tememos as surpresas de Deus. Queridos irmãos e irmãs, na nossa vida, temos medo das surpresas de Deus! Ele não cessa de nos surpreender! O Senhor é assim.
Irmãos e irmãs, não nos fechemos à novidade que Deus quer trazer à nossa vida! Muitas vezes sucede que nos sentimos cansados, desiludidos, tristes, sentimos o peso dos nossos pecados, pensamos que não conseguimos? Não nos fechemos em nós mesmos, não percamos a confiança, não nos demos jamais por vencidos: não há situações que Deus não possa mudar; não há pecado que não possa perdoar, se nos abrirmos a Ele.
2. Mas voltemos ao Evangelho, às mulheres, para vermos mais um ponto. Elas encontram o túmulo vazio, o corpo de Jesus não está lá… Algo de novo acontecera, mas ainda nada de claro resulta de tudo aquilo: levanta questões, deixa perplexos, sem oferecer uma resposta. E eis que aparecem dois homens em trajes resplandecentes, dizendo: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou!» (Lc 24, 5-6). E aquilo que começara como um simples gesto, certamente cumprido por amor – ir ao sepulcro –, transforma-se em acontecimento, e num acontecimento tal que muda verdadeiramente a vida. Nada mais permanece como antes, e não só na vida daquelas mulheres mas também na nossa vida e na nossa história da humanidade. Jesus não é um morto, ressuscitou, é o Vivente! Não regressou simplesmente à vida, mas é a própria vida, porque é o Filho de Deus, que é o Vivente (cf. Nm 14, 21-28;Dt 5, 26, Js 3, 10). Jesus já não está no passado, mas vive no presente e lança-Se para o futuro; Jesus é o «hoje» eterno de Deus. Assim se apresenta a novidade de Deus diante dos olhos das mulheres, dos discípulos, de todos nós: a vitória sobre o pecado, sobre o mal, sobre a morte, sobre tudo o que oprime a vida e lhe dá um rosto menos humano. E isto é uma mensagem dirigida a mim, a ti, amada irmã, a ti amado irmão. Quantas vezes precisamos que o Amor nos diga: Porque buscais o Vivente entre os mortos? Os problemas, as preocupações de todos os dias tendem a fechar-nos em nós mesmos, na tristeza, na amargura… e aí está a morte. Não procuremos aí o Vivente! Aceita então que Jesus Ressuscitado entre na tua vida, acolhe-O como amigo, com confiança: Ele é a vida! Se até agora estiveste longe d’Ele, basta que faças um pequeno passo e Ele te acolherá de braços abertos. Se és indiferente, aceita arriscar: não ficarás desiludido. Se te parece difícil segui-Lo, não tenhas medo, entrega-te a Ele, podes estar seguro de que Ele está perto de ti, está contigo e dar-te-á a paz que procuras e a força para viver como Ele quer.
3. Há ainda um último elemento, simples, que quero sublinhar no Evangelho desta luminosa Vigília Pascal. As mulheres se encontram com a novidade de Deus: Jesus ressuscitou, é o Vivente! Mas, à vista do túmulo vazio e dos dois homens em trajes resplandecentes, a primeira reação que têm é de medo: «amedrontadas – observa Lucas –, voltaram o rosto para o chão», não tinham a coragem sequer de olhar. Mas, quando ouvem o anúncio da Ressurreição, acolhem-no com fé. E os dois homens em trajes resplandecentes introduzem um verbo fundamental: lembrai. «Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galiléia (...) Recordaram-se então das suas palavras» (Lc 24, 6.8). Este é o convite a fazer memóriado encontro com Jesus, das suas palavras, dos seus gestos, da sua vida; e é precisamente este recordar amorosamente a experiência com o Mestre que faz as mulheres superarem todo o medo e levarem o anúncio da Ressurreição aos Apóstolos e a todos os restantes (cf. Lc 24, 9). Fazer memória daquilo que Deus fez e continua a fazer por mim, por nós, fazer memória do caminho percorrido; e isto abre de par em par o coração à esperança para o futuro. Aprendamos a fazer memória daquilo que Deus fez na nossa vida.
Nesta Noite de luz, invocando a intercessão da Virgem Maria, que guardava todos os acontecimentos no seu coração (cf. Lc 2, 19.51), peçamos ao Senhor que nos torne participantes da sua Ressurreição: que nos abra à sua novidade que transforma, às surpresas de Deus, que são tão belas; que nos torne homens e mulheres capazes de fazer memória daquilo que Ele opera na nossa história pessoal e na do mundo; que nos torne capazes de O percebermos como o Vivente, vivo e operante no meio de nós; que nos ensine, queridos irmãos e irmãs, cada dia a não procurarmos entre os mortos Aquele que está vivo. Assim seja.
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Papa Francisco ora no túmulo de 

São Pedro no Vaticano



Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco visitou o Túmulo de São Pedro, na tarde desta segunda-feira, situado nas escavações da necrópole vaticana sob a Basílica de São Pedro e os túmulos dos Papas.

O Santo Padre foi acompanhado pelo arcipreste da Basílica de São Pedro, Cardeal Angelo Comastri, pelo delegado da Fábrica de São Pedro, Dom Vittorio Lanzani, e pelos responsáveis pela necrópole vaticana, Pietro Zander e Mario Bosco.

Primeiro pontífice a visitar as escavações da necrópole vaticana, o Papa Francisco percorreu toda a rua central da necrópole, ouvindo as explicações do Cardeal Comastri e do Dr. Zander, aproximando-se do lugar onde se encontra o túmulo de São Pedro, logo abaixo do altar central e da cúpula da basílica. 

Na Capela Clementina, lugar mais próximo do Túmulo do Príncipe dos Apóstolos, o Papa se deteve em oração e meditação. O Papa Francisco visitou também os túmulos dos Papas Bento XV, Pio XI, Pio XII, Paulo VI e João Paulo I. 

Depois da visita aos túmulos dos Papas, o Santo Padre saudou os funcionários ali presentes e voltou a pé para a Casa Santa Marta. A visita começou às 17h e terminou às 17h45. (MJ)


MENSAGEM URBI ET ORBI
DO SANTO PADRE FRANCISCO
PÁSCOA 2013

Domingo, 31 de março de 2013
Amados irmãos e irmãs de Roma e do mundo inteiro, boa Páscoa! Boa Páscoa!
Que grande alegria é para mim poder dar-vos este anúncio: Cristo ressuscitou! Queria que chegasse a cada casa, a cada família e, especialmente onde há mais sofrimento, aos hospitais, às prisões...
Sobretudo queria que chegasse a todos os corações, porque é lá que Deus quer semear esta Boa Nova: Jesus ressuscitou, há uma esperança que despertou para ti, já não estás sob o domínio do pecado, do mal! Venceu o amor, venceu a misericórdia! A misericórdia sempre vence!
Também nós, como as mulheres discípulas de Jesus que foram ao sepulcro e o encontraram vazio, nos podemos interrogar que sentido tenha este acontecimento (cf. Lc 24, 4). Que significa o fato de Jesus ter ressuscitado? Significa que o amor de Deus é mais forte que o mal e a própria morte; significa que o amor de Deus pode transformar a nossa vida, fazer florir aquelas parcelas de deserto que ainda existem no nosso coração. E isto é algo que o amor de Deus pode fazer.
Este mesmo amor pelo qual o Filho de Deus Se fez homem e prosseguiu até ao extremo no caminho da humildade e do dom de Si mesmo, até a morada dos mortos, ao abismo da separação de Deus, este mesmo amor misericordioso inundou de luz o corpo morto de Jesus e transfigurou-o, o fez passar à vida eterna. Jesus não voltou à vida que tinha antes, à vida terrena, mas entrou na vida gloriosa de Deus e o fez com a nossa humanidade, abrindo-nos um futuro de esperança.
Eis o que é a Páscoa: é o êxodo, a passagem do homem da escravidão do pecado, do mal, à liberdade do amor, do bem. Porque Deus é vida, somente vida, e a sua glória somos nós: o homem vivo (cf. Ireneu,Adversus haereses, 4, 20, 5-7).
Amados irmãos e irmãs, Cristo morreu e ressuscitou de uma vez para sempre e para todos, mas a força da Ressurreição, esta passagem da escravidão do mal à liberdade do bem, deve realizar-se em todos os tempos, nos espaços concretos da nossa existência, na nossa vida de cada dia. Quantos desertos tem o ser humano de atravessar ainda hoje! Sobretudo o deserto que existe dentro dele, quando falta o amor de Deus e ao próximo, quando falta a consciência de ser guardião de tudo o que o Criador nos deu e continua a dar. Mas a misericórdia de Deus pode fazer florir mesmo a terra mais árida, pode devolver a vida aos ossos ressequidos (cf. Ez 37, 1-14).
Eis, portanto, o convite que dirijo a todos: acolhamos a graça da Ressurreição de Cristo! Deixemo-nos renovar pela misericórdia de Deus, deixemo-nos amar por Jesus, deixemos que a força do seu amor transforme também a nossa vida, tornando-nos instrumentos desta misericórdia, canais através dos quais Deus possa irrigar a terra, guardar a criação inteira e fazer florir a justiça e a paz.
E assim, a Jesus ressuscitado que transforma a morte em vida, peçamos para mudar o ódio em amor, a vingança em perdão, a guerra em paz. Sim, Cristo é a nossa paz e, por seu intermédio, imploramos a paz para o mundo inteiro.
Paz para o Oriente Médio, especialmente entre israelitas e palestinos, que sentem dificuldade em encontrar a estrada da concórdia, a fim de que retomem, com coragem e disponibilidade, as negociações para pôr termo a um conflito que já dura há demasiado tempo. Paz no Iraque, para que cesse definitivamente toda a violência, e sobretudo para a amada Síria, para a sua população vítima do conflito e para os numerosos refugiados, que esperam ajuda e conforto. Já foi derramado tanto sangue… Quantos sofrimentos deverão ainda atravessar antes de se conseguir encontrar uma solução política para a crise?
Paz para a África, cenário ainda de sangrentos conflitos: no Mali, para que reencontre unidade e estabilidade; e na Nigéria, onde infelizmente não cessam os atentados, que ameaçam gravemente a vida de tantos inocentes, e onde não poucas pessoas, incluindo crianças, são mantidas como reféns por grupos terroristas. Paz no leste da República Democrática do Congo e na República Centro-Africana, onde muitos se vêem forçados a deixar as suas casas e vivem ainda no medo.
Paz para a Ásia, sobretudo na península coreana, para que sejam superadas as divergências e amadureça um renovado espírito de reconciliação.
Paz para o mundo inteiro, ainda tão dividido pela ganância de quem procura lucros fáceis, ferido pelo egoísmo que ameaça a vida humana e a família – um egoísmo que faz continuar o tráfico de pessoas, a escravatura mais extensa neste século vinte e um. O tráfico de pessoas é realmente a escravatura mais extensa neste século vinte e um! Paz para todo o mundo dilacerado pela violência ligada ao narcotráfico e por uma iníqua exploração dos recursos naturais. Paz para esta nossa Terra! Jesus ressuscitado leve conforto a quem é vítima das calamidades naturais e nos torne guardiões responsáveis da criação.
Amados irmãos e irmãs, originários de Roma ou de qualquer parte do mundo, a todos vós que me ouvis, dirijo este convite do Salmo 117: «Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterno o seu amor. Diga a casa de Israel: É eterno o seu amor» (vv. 1-2).

Palavras depois da bênção
Queridos irmãos e irmãs, a vós aqui reunidos de todos os cantos do mundo nesta Praça, coração da cristandade, e a todos vós que estais conectados através dos meios de comunicação, renovo o meu voto: Feliz Páscoa!
Levai às vossas famílias e aos vossos Países a mensagem de alegria, de esperança e de paz, que a cada ano, neste dia, se renova com vigor.
O Senhor ressuscitado, vencedor do pecado e da morte, seja o amparo para todos, especialmente para os mais frágeis e necessitados. Obrigado pela vossa presença e pelo testemunho da vossa fé. Uma lembrança e um agradecimento especial pelo dom das belíssimas flores, que provêm dos Países Baixos. A todos repito com afeto: Que Cristo ressuscitado guie a todos vós e à humanidade inteira pelos caminhos de justiça, de amor e de paz.

quarta-feira, 27 de março de 2013


SEMANA SANTA -  2013
Paróquia Santa Clara de Assis de Penápolis SP
Missa celebrada pelo pároco padre Joaquim Brito com confissão comunitária e momento de reflexão e de perdão. Viva a Semana Santa de forma que possamos juntos passar todos os momentos ao lado de Jesus.

















TERÇA FEIRA SANTA
PROCISSÃO DO ENCONTRO , COM A PREGAÇÃO DAS 7 DORES DE NOSSA SENHORA.