sábado, 19 de outubro de 2013

DIA 20 DE OUTUBRO - DOMINGO

XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM
(VERDE, GLÓRIA, CREIO – I SEMANA DO SALTÉRIO)

Antífona da entrada: Clamo por vós, meu Deus, porque me atendestes; inclinai vosso ouvido e escutai-me. Guardai-me como a pupila dos olhos, à sombra das vossas asas abrigai-me (Sl 16,6.8).
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor e vos servir de todo o coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Êxodo 17,8-13)
Leitura do livro do êxodo.
17 8 Amalec veio atacar Israel em Rafidim.
9 Moisés disse a Josué: “Escolhe-nos homens e vai combater Amalec. Amanhã estarei no alto da colina com a vara de Deus na mão.”
10 Josué obedeceu Moisés e foi combater Amalec, enquanto Moisés, Aarão e Hur subiam ao alto da colina.
11 E, quando Moisés tinha a mão levantada, Israel vencia, mas logo que a abaixava, Amalec triunfava.
12 Mas como se fatigassem os braços de Moisés, puseram-lhe uma pedra por baixo e ele assentou-se nela, enquanto Aarão e Hur lhe sustentavam as mãos de cada lado: suas mãos puderam assim conservar-se levantadas até o pôr-do-sol,
13 e Josué derrotou Amalec e seu povo ao fio da espada.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 120/121
Do Senhor é que vem o meu socorro,
do Senhor que fez o céu e fez a terra. 

Eu levanto os meus olhos para os montes:
de onde pode vir o meu socorro?
“Do Senhor é que me vem o meu socorro,
do Senhor que fez o céu e fez a terra!”

Ele não deixa tropeçarem os meus pés,
e não dorme quem te guarda e te vigia.
Oh, não, ele não dorme nem cochila,
aquele que é o guarda de Israel!

O Senhor é o teu guarda, o teu vigia,
é uma sombra protetora à tua direita.
Não vai ferir-te o sol durante o dia,
nem a lua através de toda a noite.

O Senhor te guardará de todo o mal,
ele mesmo vai cuidar da tua vida!
Deus te guarda na partida e na chegada.
ele te guarda desde agora e para sempre!
Leitura (2 Timóteo 3,14-4,2)
Leitura da segunda carta de são Paulo a Timóteo.
3 14 Tu, porém, permanece firme naquilo que aprendeste e creste. Sabes de quem aprendeste.
15 E desde a infância conheces as Sagradas Escrituras e sabes que elas têm o condão de te proporcionar a sabedoria que conduz à salvação, pela fé em Jesus Cristo.
16 Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça.
17 Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra.
1 Eu te conjuro em presença de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, por sua aparição e por seu Reino:
2 prega a palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir.
Palavra do Senhor.
Evangelho (Lucas 18,1-8)
Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra de Deus é viva e eficaz em suas ações; penetrando os sentimentos, vai ao íntimo dos corações (Hb 4,12). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
18 1 Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar que é necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo.
2 “Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava pessoa alguma.
3 Na mesma cidade vivia também uma viúva que vinha com freqüência à sua presença para dizer-lhe: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário’.
4 Ele, porém, por muito tempo não o quis. Por fim, refletiu consigo: ‘Eu não temo a Deus nem respeito os homens;
5 todavia, porque esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, senão ela não cessará de me molestar”.
6 Prosseguiu o Senhor: “Ouvis o que diz este juiz injusto?”
7 Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los?
8 Digo-vos que em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A ORAÇÃO DO POBRE 
Com a parábola da pobre viúva, vítima da injustiça, Jesus ensinou seus discípulos a orar sem esmorecer. A oração incessante, porém, é própria de quem tem um coração de pobre.
De propósito a personagem central da parábola é uma pessoa triplamente marginalizada: por ser mulher, pobre e viúva. Sendo mulher, sua denúncia contra o injusto adversário carecia de valor. Sendo pobre, faltavam-lhe recursos materiais para mover um processo contra o opressor. Sendo viúva, não tinha marido, um homem para apoiá-la no seu pleito. Estava só, na sua fraqueza, diante de um juiz a quem competia fazer-lhe justiça. Pior ainda, tratava-se de um juiz desonesto, sem temor de Deus nem respeito pelas pessoas. A pobre viúva encontrava-se, pois, numa situação totalmente adversa. Entretanto, estava disposta a fazer valer os seus direitos. E conseguiu, por causa de sua obstinação.
Algo semelhante acontece na oração. Só recorre a Deus, com perseverança, quem se sente pobre, indefeso, consciente de que só dele provém o socorro. Não existe outra esperança. É nesta condição de total indigência que o fiel volta-se para Deus. Anima-o a absoluta certeza de ser atendido. Daí sua obstinação.
Jesus garante que o Pai está sempre pronto a acolher a oração do pobre, mesmo que o faça esperar. É necessário apenas perseverança!

Oração Espírito de perseverança na oração, dá-me um coração de pobre, que se volta para o Pai, consciente de que só ele pode vir em socorro de minhas necessidades.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês) 
Sobre as oferendas
Dai-nos, ó Deus, usar os vossos dons servindo-vos com liberdade, para que, purificados pela vossa graça, sejamos renovados pelos mistérios que celebramos em vossa honra. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Eis que o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem e que confiam, esperando em amor, para da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria (Sl 32,18s).
Depois da comunhão
Dai-nos, ó Deus, colher os frutos da nossa participação na eucaristia para que, auxiliados pelos bens terrenos, possamos conhecer os valores eternos. Por Cristo, nosso Senhor.

Fonte: Dom Total

terça-feira, 15 de outubro de 2013

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

DIA 13 DE OUTUBRO - DOMINGO

XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
(VERDE, GLÓRIA, CREIO – IV SEMANA DO SALTÉRIO)

Antífona da entrada: Senhor, se levardes em conta as nossas faltas, quem poderá subsistir? Mas em vós encontra-se o perdão, Deus de Israel (129,3s).
Oração do dia
Ó Deus, sempre nos preceda e acompanhe a vossa graça, para que estejamos sempre atentos ao bem que devemos fazer. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (2 Reis 5,14-17)
Leitura do segundo livro dos Reis.
2 14 Naamã desceu ao Jordão e banhou-se ali sete vezes, como lhe ordenara o homem de Deus, e sua carne tornou-se tenra como a de uma criança.
15 Voltando então para o homem de Deus, com toda a sua comitiva, entrou, apresentou-se diante dele e disse: “Reconheço que não há outro Deus em toda a terra, senão o de Israel. Aceita este presente do teu servo”.
16 “Pela vida do Senhor a quem sirvo, replicou Eliseu, não aceitarei nada”. E apesar da instância de Naamã, ele recusou.
17 Então Naamã disse: “Se não o aceitas, permite ao menos que se dê ao teu servo da terra deste país, tanto quanto possam carregar duas mulas, porque doravante este teu servo não oferecerá mais holocausto nem sacrifício a outros deuses, mas só ao Senhor”.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 97/98
O Senhor fez conhecer a salvação
e às nações revelou sua justiça. 


Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
porque ele fez prodígios!
Sua mão e o seu braço forte e santo
alcançaram-lhe a vitória.

O Senhor fez conhecer a salvação
e, às nações, sua justiça;
recordou o seu amor sempre fiel
pela casa de Israel.

Os confins do universo contemplaram
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira,
alegrai-vos e exultai!
Leitura (2 Timóteo 2,8-13)
Leitura da segunda carta de são Paulo a Timóteo.
2 8 Lembra-te de Jesus Cristo, saído da estirpe de Davi e ressuscitado dos mortos, segundo o meu Evangelho,
9 pelo qual estou sofrendo até as cadeias como um malfeitor. Mas a palavra de Deus, esta não se deixa acorrentar.
10 Pelo que tudo suporto por amor dos escolhidos, para que também eles consigam a salvação em Jesus Cristo, com a glória eterna.
11 Eis uma verdade absolutamente certa: Se morrermos com ele, com ele viveremos.
12 Se soubermos perseverar, com ele reinaremos.
13 Se, porém, o renegarmos, ele nos renegará. Se formos infiéis... ele continua fiel, e não pode desdizer-se.
Palavra do Senhor.
Evangelho (Lucas 17,11-19)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Em tudo dai graças, pois esta é a vontade de Deus convosco em Cristo Jesus (1Ts 5,18). 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
17 11 Sempre em caminho para Jerusalém, Jesus passava pelos confins da Samaria e da Galiléia.
12 Ao entrar numa aldeia, vieram-lhe ao encontro dez leprosos, que pararam ao longe e elevaram a voz, clamando:
13 Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!
14 Jesus viu-os e disse-lhes: “Ide, mostrai-vos ao sacerdote”. E quando eles iam andando, ficaram curados.
15 Um deles, vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em alta voz.
16 Prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradecia. E era um samaritano.
17 Jesus lhe disse: “Não ficaram curados todos os dez? Onde estão os outros nove?
18 Não se achou senão este estrangeiro que voltasse para agradecer a Deus?!”
19 E acrescentou: “Levanta-te e vai, tua fé te salvou”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O PECADO DA INGRATIDÃO 
O modo como os leprosos agem em relação ao benefício recebido de Jesus corresponde às nossas atitudes perante a misericórdia divina.
No seu desespero, os leprosos recorrem a Jesus, implorando piedade. Era insuportável a situação em que se encontravam, vítimas da doença. Mesmo para recorrer ao Mestre, deviam manter-se à distância, como mandava a Lei. Esta os obrigava a andar com as vestes rasgadas, com os cabelos desgrenhados e a barba coberta. E mais, deveriam habitar fora da cidade, e gritar: "impuro, impuro!", quando alguém se aproximasse, para evitar a contaminação. Situação dolorosa!
A súplica pungente do grupo de doentes encontra guarida no coração de Jesus. Ele os atende imediatamente, ordenando que se apresentem aos sacerdotes, como se já estivessem curados.
Só um sentiu-se motivado a voltar atrás e agradecer a quem o havia curado. Jogou-se aos pés de Jesus, dando gritos de louvor a Deus. E este era um samaritano, membro de um povo inimigo dos judeus, visto com desprezo. A gratidão brotou-lhe espontânea do coração.
Já os outros nove, judeus de origem, esqueceram-se de agradecer. Assim, deram mostras de não ter dado o passo da fé, reconhecendo a condição messiânica de Jesus. E perderam a chance de receber os benefícios da salvação.

Oração 
Espírito de agradecimento, torna-me sensível aos benefícios que eu recebo cada dia, e dá-me um coração que seja sempre capaz de agradecer.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, com estas oferendas, as preces dos vossos fiéis, para que o nosso culto filiar nos leve à glória do céu. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Os ricos empobrecem, passam fome, mas aos que buscam o Senhor não falta nada (Sl 33,11).
Depois da comunhão
Ó Deus todo-poderoso, nós vos pedimos humildemente que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue de Cristo, possamos participar da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.

DIA 12 DE OUTUBRO - SÁBADO

NOSSA SENHORA APARECIDA
PADROEIRA DO BRASIL 
(BRANCO, GLÓRIA, CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – OFÍCIO DA SOLENIDADE)

Antífona da entrada: Com grande alegria rejubilo-me no Senhor, e minha alma exultará no meu Deus, pois me revestiu de justiça e salvação, como a noiva ornada de suas jóias.
Oração do dia
Ó Deus todo-poderoso, ao redermos culto à Imaculada Conceição de Maria, mãe de Deus e senhora nossa, concedei que o povo brasileiro, fiel à sua vocação e vivendo na paz e na justiça, possa chegar um dia à pátria definitiva. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Ester 5,1-2;7,2-3)
Leitura do livro de Ester.
5 1 Três dias depois Ester se revestiu de seus trajes reais e se apresentou na câmara interior do palácio, diante do aposento real, onde estava o rei sentado sobre seu trono, diante da porta de entrada do edifício.
2 Logo que o rei viu a rainha Ester no átrio, esta conquistou suas boas graças, de sorte que ele estendeu o cetro de ouro que tinha na mão. E Ester se aproximou para tocá-lo.
7 2 No segundo dia, bebendo vinho, disse ainda o rei a Ester: "Qual é teu pedido, rainha Ester? Será atendido. Que é que desejas? Fosse mesmo a metade de meu reino, tu obterias".
3 A rainha respondeu: "Se achei graça a teus olhos, ó rei, e se ao rei lhe parecer bem, concede-me a vida, eis o meu pedido; salva meu povo, eis o meu desejo".
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 44/45
Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:
que o rei se encante com vossa beleza!


Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto:
“Esquecei vosso povo e casa paterna!
Que o rei se encante com vossa beleza!
Prestai-lhe homenagem: é vosso senhor!

O povo de Tiro vos traz seus presentes,
os grandes do povo vos pedem favores.
Majestosa, a princesa real vem chegando,
vestida de ricos brocados de ouro.

Em vestes vistosas ao rei se dirige,
e as virgens amigas lhe formam cortejo;
entre cantos de festa e com grande alegria,
ingressam, então, no palácio real”
Leitura (Apocalipse 12,1.5.13.15-16)
Leitura do livro do Apocalipse de são João.
12 1 Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.
5 Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono.
13 O Dragão, vendo que fora precipitado na terra, perseguiu a Mulher que dera à luz o Menino.
15 A Serpente vomitou contra a Mulher um rio de água, para fazê-la submergir.
16 A terra, porém, acudiu à Mulher, abrindo a boca para engolir o rio que o Dragão vomitara.
Palavra do Senhor.
Evangelho (João 2,1-11)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Disse a mãe de Jesus aos serventes: “Fazei tudo o que ele disser!” (Jo 2,5)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo, 2 1 três dias depois, celebravam-se bodas em Caná da Galiléia, e achava-se ali a mãe de Jesus.
2 Também foram convidados Jesus e os seus discípulos.
3 Como viesse a faltar vinho, a mãe de Jesus disse-lhe: "Eles já não têm vinho".
4 Respondeu-lhe Jesus: "Mulher, isso compete a nós? Minha hora ainda não chegou".
5 Disse, então, sua mãe aos serventes: "Fazei o que ele vos disser".
6 Ora, achavam-se ali seis talhas de pedra para as purificações dos judeus, que continham cada qual duas ou três medidas.
7 Jesus ordena-lhes: "Enchei as talhas de água". Eles encheram-nas até em cima.
8 "Tirai agora" , disse-lhes Jesus, "e levai ao chefe dos serventes". E levaram.
9 Logo que o chefe dos serventes provou da água tornada vinho, não sabendo de onde era (se bem que o soubessem os serventes, pois tinham tirado a água), chamou o noivo
10 e disse-lhe: "É costume servir primeiro o vinho bom e, depois, quando os convidados já estão quase embriagados, servir o menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora".
11 Este foi o primeiro milagre de Jesus; realizou-o em Caná da Galiléia. Manifestou a sua glória, e os seus discípulos creram nele.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
MÃE E DISCÍPULA
Embora as atenções do texto evangélico se concentrem em Jesus, não se pode subestimar o papel de Maria, co-protagonista no primeiro sinal que ele realizou, como manifestação do amor misericordioso de Deus derramado sobre a humanidade.
Sua condição de “mãe de Jesus”, sua maternidade e os vínculos de dependência com o seu filho passam para um segundo plano. Destaca-se, sim, sua adesão pessoal e sua confiança radical em Jesus. Por sua intervenção, o Messias antecipou a “hora” de se manifestar ao mundo. A transformação da água em vinho de excelente qualidade simboliza os tempos messiânicos, tempo de festa e de alegria pela salvação operada por Deus.
Por outro lado, Maria conduz os discípulos à fé em Jesus: “Façam tudo o que ele mandar!”. Ela os estimula a assumir uma postura de acolhida obediente em relação aos ensinamentos de Jesus, desempenhando uma função pedagógica e orientadora. Ensina-os a serem servidores e amigos de Jesus, perfeitamente sintonizados com ele.
A postura de Maria é uma luz para a comunidade empenhada viver com perfeição o discipulado cristão. Sua dupla atenção, a Jesus e ao que acontecia a seu redor, permitiu-lhe intervir a favor de um casal de noivos em apuros. Assim se comporta o discípulo no seu esforço de coadunar fé (adesão a Jesus) e vida (profunda atenção às necessidades do próximo). Como Maria, o discípulo deve ajudar as pessoas a abrirem o coração para a fé.

Oração

Pai, que o testemunho de Maria cale fundo no meu coração, transformando-me em perfeito discípulo de Jesus. E que eu possa conduzir muitas outras pessoas a crerem em teu Filho.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Acolhei, ó Deus, as preces e oferendas apresentadas em honra de Maria, mãe de Jesus Cristo, vosso filho; concedei que elas vos sejam agradáveis e nos tragam a graça da vossa proteção. Por Cristo, nosso Senhor.
Prefácio próprio
(Maria e a Igreja)
Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. A fim de preparar para o vosso Filho mãe que fosse digna dele, preservastes a virgem Maria da mancha do pecado original, enriquecendo-a com a plenitude da vossa graça. Nela, nos destes as primícias da Igreja, esposa de Cristo, sem ruga e sem mancha, resplandecente de beleza. Puríssima, na verdade, devia ser a virgem que nos daria o Salvador, o Cordeiro sem mancha, que tira os nossos pecados. Escolhida entre todas as mulheres, modelo de santidade, advogada nossa, ela intervém constantemente em favor de vosso povo. Unidos à multidão dos anjos e dos santos, proclamamos a vossa bondade, cantando (dizendo) a uma só voz...
Antífona da comunhão: Seus filhos se erguem para proclamá-la bem-aventurada. Ela se levanta antes da aurora para dar o alimento a da um (Pr 31,28.15).
Depois da comunhão
Alimentados com o Corpo e o Sangue de vosso Filho, nós vos suplicamos, ó Deus: daí ao vosso povo, sob o olhar de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, irmanar-se nas tarefas de cada dia para a construção do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (NOSSA SENHORA APARECIDA)
Não bastasse ser um dos maiores países católicos do planeta, o Brasil tem também um dos maiores centros de peregrinação mariana da cristandade do mundo. Trata-se, é claro, do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, São Paulo. A cidade foi batizada com o nome da Senhora, "aparecida" das águas, mas o Brasil inteiro também recebeu sua bênção desde o nascimento, graças aos descobridores e colonizadores que a tinham como advogada junto a Deus nas desventuras das expedições. A fé na Virgem Maria cresceu com os séculos e a confiança não esmoreceu, só se fortaleceu.

Em 1717, quando da visita do governador a Guaratinguetá, foi ordenado aos pescadores que recolhessem do rio Paraíba a maior quantidade possível de peixes, para que toda a comitiva pudesse ser alimentada e festejada com uma grande recepção. Todos se lançaram às águas com suas redes. Três deles, Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso, partiram juntos com suas canoas e juntos também lançaram as redes por horas e horas, sem pegar um único peixe. De repente, na rede de João Alves apareceu o corpo da imagem de uma santa. Outra vez lançada a rede, e a cabeça da imagem vem também para bordo. A partir daí, os três pescaram tanto que quase afundaram por causa da quantidade de peixes.

A pesca, milagrosa, eles atribuíram à imagem da santa. Ao regressarem foram para a casa de Filipe Pedroso e, ao limparem a imagem com cuidado, viram que se tratava de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, de cor escura. Então, cobriram-na com um manto e a colocaram num pequeno altar dentro de casa, onde passaram a fazer suas orações diárias. A novidade se espalhou e todos da vizinhança acorriam para rezar diante dela. Invocada pelos devotos como "Aparecida" das águas, durante quinze anos seguidos, a imagem ficou na casa da família daquele pescador.

A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por todos aqueles que rezavam diante da imagem. Eram tantos os devotos que acorriam ao local que, em 1732, a família de Filipe construiu o primeiro oratório. Mas a fama dos prodigiosos poderes de Nossa Senhora Aparecida foi se espalhando até atingir todos os recantos do Brasil. Assim, foi necessário, então, construir uma pequena capela, em seguida uma sucessão de outras capelas cada vez maiores. Até que o local se tornou a cidade de hoje. Em 1888, houve a bênção do primeiro templo, que existe até hoje, conhecido como "Basílica Velha".

A primeira grande peregrinação de católicos "de fora", oficial e historicamente registrada, aconteceu em 1900. Eram mil e duzentos peregrinos viajando de trem desde São Paulo, liderados por seu bispo. Atualmente, são milhões de peregrinos vindos, diariamente, de todos os estados do país e de várias outras nações católicas, especialmente das Américas. A atual Catedral-Basílica de Nossa Senhora Aparecida, conhecida como "Basílica Nova", foi consagrada pessoalmente pelo papa João Paulo II, em 1980, quando de sua primeira visita ao Brasil.

Quanto ao amor do nosso povo por Maria, em 1904 a imagem foi coroada, simbolizando a elevação da Senhora como eterna "Rainha do Brasil", com todo o apoio popular. A coroa foi oferecida pela princesa Isabel. Foi também por aclamação popular e a pedido dos bispos brasileiros que, em 1930, o papa Pio XI proclamou solenemente Nossa Senhora Aparecida a "padroeira oficial do Brasil". O dia de sua festa, 12 de outubro, desde 1988 é feriado nacional.

Aparecida O Milagre, Filme Nacional baseado em fatos reais. 


O Milagre das Águas APARECIDA - Filme Nossa Senhora Aparecida - completo



Nossa Senhora Aparecida - Histórico


Uma rosa de ouro para a Virgem

Em 1967, ano da comemoração do jubileu dos 250 anos do aparecimento da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, o Papa Paulo VI ofertou ao Santuário Nacional da Padroeira do Brasil uma Rosa de Ouro. A entrega desta importante honraria aconteceu na manhã do dia 15 de agosto daquele mesmo ano, com a presença de diversas autoridades civis e religiosas, entre elas o presidente Artur da Costa e Silva.

Atualmente, a Rosa de Ouro encontra-se exposta na Exposição Rainha do Céu, Mãe dos Homens: Aparecida do Brasil no Museu Nossa Senhora Aparecida, no 1º andar da Torre Brasília.

O que é uma Rosa de Ouro?

Os sumos pontífices costumavam oferecer como presente uma Rosa de Ouro, em sinal de particular estima e para distinguir eminentes personalidades que prestavam relevantes serviços à Igreja, ou para honrar cidades, ou ainda para realçar Santuários insignes, como centro de grande devoção. Essa Rosa era artisticamente elaborada segundo o estilo da época.

Descrição histórica da Imagem de Nossa Senhora Aparecida

A Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi encontrada no rio Paraíba na segunda quinzena de outubro de 1717, é de terracota, isto é, argila que, depois de modelada, é cozida em forno apropriado, medindo 40 centímetros de altura.

Hipoteticamente, ela teria, originalmente, uma policromia, como era costume na época, mas não há documentos que comprovem. Quando foi pescada, o corpo estava separado da cabeça e, muito provavelmente, sem a policromia original, devido aos anos em que esteve mergulhada nas águas e no lodo do rio.

A cor acanelada com que, hoje, é conhecida ,deve-se ao fato de ter sido exposta, durante anos, ao picumã das chamas das velas e dos candeeiros. Seu estilo é seiscentista, como atestam alguns especialistas que a estudaram.

Entre os que confirmam ser a Imagem do Século XVII estão o Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, os monges beneditinos do mosteiro de São Salvador, na Bahia, Dom Clemente da Silva Nigra e Dom Paulo Lachenmayer.

Finalmente, em 1978, após o atentado que a reduzira em quase duzentos fragmentos, foi encaminhada ao Prof. Pietro Maria Bardi – na época diretor do Museu de Arte de São Paulo – que a examinou, juntamente com o Dr. João Marinho, colecionador de imagens brasileiras.


Foi totalmente reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Ainda conforme estudos dos peritos mencionados, a Imagem foi moldada com argila paulista, da região de Santana do Parnaíba, situada na Grande São Paulo.

O mais difícil foi determinar o autor da pequena imagem, pois não está assinada ou datada. Assim, após um estudo comparativo, os peritos chegaram à conclusão de que se tratava de um escultor, discípulo do monge beneditino Frei Agostinho da Piedade, e também seu colega de Ordem, Frei Agostinho de Jesus.

Caracterizam seu estilo: forma sorridente dos lábios, queixo encastoado, tendo, no centro, uma covinha; penteado, flores em relevo, nos cabelos, broche de três pérolas na testa e porte empinado para trás.

Todos estes detalhes se encontram na Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, e, por isso, concluíram os peritos, Dom Clemenente da Silva Nigra e Dom Paulo Lachenmayer, que a Imagem foi esculpida pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus.

Coroa e Manto

A partir de 8 de setembro de 1904, quando foi coroada, a imagem passou a usar, oficialmente, a coroa ofertada pela Princesa Isabel, em 1884, bem como o manto azul-marinho.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D.Pedro de Almeida e Portugal , Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto - MG.

Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram a procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.

João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.

Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças foram alcançadas por aqueles que rezavam diante a imagem.

A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo tornou-se pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava, e, em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica Velha).

No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

A 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor.

Vinte anos depois, a 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. E, em 1929, nossa Senhora foi proclamada RAINHA DO BRASIL E SUA PADROEIRA OFICIAL, por determinação do Papa Pio XI.

Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena.

Era necessário a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início em 11 de Novembro de 1955 a construção de uma outra igreja, atual Basílica Nova.

Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida:Santuário Nacional; "maior Santuário Mariano do mundo".

O Padre Francisco da Silveira, que escreveu a crônica de uma Missão realizada em Aparecida em 1748, qualificou a imagem da Virgem Aparecida como “famosa pelos muitos milagres realizados”. E acrescentava que numerosos eram os peregrinos que vinham de longas distâncias para agradecer os favores recebidos. Mencionamos aqui três grandes prodígios ocorridos por intercessão de Nossa Senhora Aparecida.

O primeiro prodígio, sem dúvida alguma, foi a pesca abundante que se seguiu ao encontro da imagem. Não há outras referências sobre o fato a não ser aquela da narrativa do achado da imagem: “E, continuando a pescaria, não tendo até então pego peixe algum, dali por diante foi tão abundante a pesca, que receosos de naufragarem pelo muito peixe que tinham nas canoas, os pescadores se retiraram as suas casas, admirados com o que ocorrera.”

Entretanto, o mais simbólico e rico de significativo, sem dúvida, foi o milagre das velas pela sua íntima relação com a fé. Aconteceu no primitivo oratório do Itaguaçu, quando o povo se encontrava em oração diante da imagem.

Numa noite, durante a reza do terço, as velas apagaram-se repentinamente e sem motivo, pois não ventava na ocasião. Houve espanto entre os devotos e, quando Silvana da Rocha procurou acendê-las novamente, elas se acenderam por si, prodigiosamente.

Significativo também é o prodígio das correntes que se soltaram das mãos de um escravo, quando este implorava a proteção da Senhora Aparecida. Existem muitas versões orais sobre o fato. Algumas são ricas em pormenores. O primeiro a mencioná-lo por escrito foi o Padre Claro Francisco de Vasconcelos, em 1828.

A pesca milagrosa

A Câmara Administrativa de Guaratinguetá decidiu e pronto. A época não era favorável à pescaria mas os pescadores que se virassem. O Conde tinha que provar do peixe do rio Paraíba.

E a convocação foi lida em toda a redondeza. João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso, moradores de Itaguaçu, pegaram seus barcos, suas redes e se lançaram na difícil tarefa. Remaram a noite toda sem nada pescar.

No Porto de Itaguaçu, lançaram mais uma vez as redes. João Alves sentiu que a sua rede pesava. Serão peixes? Puxou-a. Não. Não eram peixes. Era o corpo de uma imagem. Mas ... e a cabeça, onde estava? Guardou o achado no fundo do barco. Continuaram tentando achar peixes.

De repente, na rede do mesmo pescador, uma cabeça enegrecida de imagem. João Alves pegou o corpo do fundo do barco e aproximou-o da cabeça. Justinhos. Aquilo só podia ser milagre. Benzeram-se e enrolaram os pedaços num pano. Continuaram a pescaria. Agora os peixes sabiam direitinho o endereço de suas redes. E foram tantos que temeram pela fragilidade dos barcos...

O milagre das velas

Depois que chegaram da pescaria onde encontraram a Senhora, Felipe Pedroso levou a imagem para sua casa conservando-a durante 5 anos.

Quando de sua mudança para o bairro da Ponte Alta deu a imagem a seu filho Athanásio Pedroso que morava no Porto de Itaguaçu bem perto de onde seu pai Felipe Pedroso, João Alves e Domingos Garcia haviam encontrado a imagem.

Athanásio fez um altar de madeira e colocou a Imagem Milagrosa da Senhora Aparecida. Aos sábados seus vizinhos se reuniam para rezar um terço em sua devoção. Em certa ocasião, ao rezar o terço, 2 velas se apagaram no altar de Nossa Senhora, o que era muito estranho, pois aquela noite estava muito calma e não havia motivo para o acontecimento.

Silvana da Rocha, que no dia acompanhava o terço, quiz acender as velas, porém, as mesmas se acenderam sem que ninguém as tocasse, como um perfeito milagre. Desta data em diante a Imagem Milagrosa de Nossa Senhora Aparecida deixou de pertencer à família de Felipe Pedroso para ficar pertencendo a todos nós, devotos da Santa Milagrosa.

Romeiros de Nossa Senhora Aparecida

Dos milhões de romeiros que visitam o Santuário Nacional de Aparecida, muitos são portadores de angústia, outros tantos, da esperança. Esperança de cura, de emprego, de melhores dias, de paz.

Eles chegam de ônibus, de carro, de trem (em tempo passado), de moto, de bicicleta, a cavalo e a pé. São pobres e ricos; são cultos e ignorantes; são homens públicos e cidadãos comuns. Aqui estiveram o Papa, príncipes, princesas, presidentes, poetas, padres, bispos, prioras, patrões e empregados. Vieram os pescadores.

Muitos cumprem um ritual que começou com seus avós e persiste até hoje. Outros vêm pela primeira vez. Ficam perplexos diante do tamanho do Santuário e de sua beleza. A Imagem os extasia.

A fé traz o romeiro a Aparecida leva-o a comportamentos de pincéis famosos, câmaras e versos imortais. Olhos que buscam, vasculham ou se fecham para ler as mensagens secretas que trazem na alma. Lábios que balbuciam ave-marias, atropeladas pela pressa das muitas intenções.

Mãos que seguram as contas do rosário, a vela, o retrato, as flores, o chapéu. Joelho que se dobram e se arrastam, em atitude de total despojamento. Pés cansados pela procura de suas certezas. Coração nas mãos em forma de oferenda. Na alma, profundo senso do sagrado.

O chão que pisam, a porta que transpõem, as pessoas que aqui residem, tudo tem para eles significado transcendente. Este é o romeiro de Nossa Senhora Aparecida. Alma pura, simples, do devoto que acredita, que se entrega à proteção dos céus, sem dúvidas ou restrições.

Consagração 50 Anos

Ela teve início dia 31 de maio de 1955, uma terça-feira.

Começou assim:
O Padre Laurindo Häuber, redentorista que trabalhava na Rádio Aparecida, teve uma idéia: Comprou um livro, que chamou de Livro de Ouro, e disse na Rádio que quem quisesse consagrar-se a Nossa Senhora Aparecida, era só escrever para a Rádio que ele anunciava o nome, às 15 horas, e lia a oração da Consagração. Ele ia fazer isso na 3ª, na 5ª e no sábado.

E Padre Laurindo começou então esse programa. Como que ele fazia:
Lia os nomes, dava uma pequena mensagem, lia a oração da Consagração que estava no Manual do Devoto, um livrinho de orações editado pela Editora Santuário em 1904, e em seguida dava a bênção.

Meses depois, o número de nomes enviados aumentou tanto que ele parou de lê-los, deixando de lado o Livro de Ouro. Dali para frente, todos os ouvintes da Consagração passaram a ser consagrados a Nossa Senhora. E assim a Consagração a Nossa Senhora Aparecida adquiriu a mesma forma de celebração e o mesmo feitio que tem hoje.

Inclusive a música de abertura, Roga por nós ó Mãe tão Pia, foi escolhida pelo Padre Laurindo. Um ano depois, em 1956, o Padre Laurindo foi transferido para São Paulo, a fim de trabalhar na Rádio Nove de Julho. Os padres Vítor Coelho de Almeida e Rubem Leme Galvão continuaram fazendo a Consagração. Agora, a semana toda: O Padre Vítor Coelho fazia na 3ª, na 5ª e no sábado, e o Padre Galvão fazia na 2ª, na 4ª e na 6ª feira.

No ano seguinte, o Padre Vítor Coelho assumiu sozinho a Consagração e passou a fazê-la não mais no estúdio da Rádio, mas no Altar Mor da Basílica. Ela deixou então de ser um simples programa de rádio e se tornou uma celebração paralitúrgica no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, como a Hora Mariana, a Novena Perpétua etc.

Padre Vítor a fez durante 31 anos, até a véspera de sua morte, que aconteceu dia 21 de julho de 1987. Em 1988, o Padre César Moreira, então Diretor da Rádio Aparecida, determinou que a Consagração fosse feita também aos Domingos. Após o falecimento do Padre Vítor Coelho, o Padre Alberto Pasquoto assumiu a Consagração, e a fez até o início de 1989.

Em 1989, o Padre Agostinho Frasson a assumiu e fez até 1991. Nos anos 1992 e 1993, quem dirigiu a Consagração foi o Padre Afonso Paschote. Em 1994, o Padre Frasson a assumiu novamente e a fez até 1996. O Padre Antônio Queiroz a assumiu dia 11/01/97, um sábado, sendo que nos seus dias de folga quem fazia era o Padre Silvério Negri. Após o falecimento do Padre Negri, ocorrido dia 28/08/03, nos dias de folga do Padre Queiroz a Consagração entra na escala normal dos trabalhos pastorais da Basílica.

Esta é, resumidamente, a história da Consagração, que dia 31 deste mês completará 50 anos de existência. Em todos esses anos, repito, o modo de fazer a Consagração não mudou, continuando aquele iniciado pelo Padre Laurindo. Desde o início, várias emissoras de rádio começaram a entrar em cadeia com a Rádio Aparecida, às 15 horas, para transmitir a Consagração.

Assim, a Consagração a Nossa Senhora Aparecida abriu caminho para que se formassem redes de Rádio para transmissão de programas religiosos. A UNDA BRASIL (Unda é uma palavra latina que significa onda. É um organismo internacional da Igreja, ligado à comunicação pelo Rádio) promoveu a união dessas redes e criou a Rede Católica de Rádio, que hoje é como uma grande constelação, iluminando todo o céu do Brasil.

Agora, celebrando o cinqüentenário da Consagração, nós queremos agradecer a Deus. Não queremos ser como aqueles nove leprosos curados, que não agradeceram a Deus a sua cura. É interessante que Jesus disse para aquele que voltou: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te e vai! Tua fé te salvou” (Lc 17,17-19).

Jesus fala de dar glória a Deus Pai. De fato, Deus Pai é a origem de tudo. Tudo nos vem dele, pelo Filho, no Espírito Santo. Na Consagração a Maria, ela é a intercessora. Por isso agradecemos a ela também. Então, neste Jubileu nós agradecemos a Deus todas as graças que ele concedeu ao povo brasileiro, e a nós, nesses 50 anos.

Concedeu e esperamos que continue concedendo, porque, como diz aquela oração que vem da Igreja Primitiva, jamais se ouviu dizer que algum daqueles que tem recorrido à proteção de Maria e implorado o seu auxílio, fosse por ela desamparado. Nós cristãos fomos consagrados definitivamente a Deus no dia do nosso batismo.

A Consagração a Nossa Senhora, que fazemos todos os dias, é uma entrega de nós mesmos a ela, como um filho ou filha que se joga nos braços da Mãe, para que ela cuide de nós, fazendo-nos felizes e bons discípulos de Jesus.

Pe. Antonio Queiroz dos Santos, C.Ss.R.
Fonte: http://www.santuarionacional.com

Papa Francisco autoriza decreto de beatificação de religiosa que viveu no Brasil

mariacaterinamarchettiO Vaticano divulgou nesta sexta-feira, 11 de outubro, novos decretos da Congregação da Causa dos Santos. O documento informa que no dia 9 de outubro, o papa Francisco acolheu o pedido da canonização da beata Angela de Foligno, da Ordem Secular de São Francisco, que viveu no século XIII.
No mesmo ato, o pontífice autorizou a Congregação a promulgar decretos referentes a sete causas de beatificação, entre eles de duas pessoas que viveram no Brasil. Foi aprovado o milagre atribuído à intercessão da Serva de Deus, Maria Assunta Caterina Marchetti (foto), co-Fundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos. Ela nasceu na Itália, mas faleceu na cidade de São Paulo (SP), em 1948, após 50 anos de vida missionária no país.
A postuladora da causa, irmã Leocárdia Mezzomo, explica que a expectativa agora é pela publicação do decreto de beatificação. “Certamente, a celebração será realizada, muito em breve, na cidade de São Paulo. As irmãs Scalabrinianas aguardam, com alegria, esse anúncio”.
Virtudes heroicas
Foi autorizada também a promulgação do decreto referente às virtudes heróicas do Servo de Deus Attilio Luciano Giordani. Leigo e pai de família, foi cooperador da Sociedade Salesiana de São João Bosco. Nasceu na Itália em 1913 e faleceu no Brasil, em Campo Grande (MS), em 1972.
O papa Francisco também autorizou a publicação dos decretos referentes às virtudes heroicas de Amato Ronconi, fundador da Casa de Repouso Obra Pia Beato Amato Ronconi, na Itália; o bispo Pio Alberto Del Corona, fundador da Congregação das Irmãs Dominicanas do Espírito Santo; Maria Elisabetta Turgeon, fundadora da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Santo Rosário de São Germain, no Canadá; Maria de São Francisco Wilson, Fundadora da Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias; e de Maria Eleonora Giorgi, da Congregação das Servas da Virgem Maria Adolorada de Florença.

sábado, 5 de outubro de 2013


Ano C - 6 de outubro de 2013

Lucas 17,5-10

Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra do Senhor permanece para sempre; e esta é a palavra que vos foi anunciada (1Pd 1,25). 


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
17 5 Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta-nos a fé!”
6 Disse o Senhor: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: ‘Arranca-te e transplanta-te no mar’, e ela vos obedecerá.
7 Qual de vós, tendo um servo ocupado em lavrar ou em guardar o gado, quando voltar do campo lhe dirá: ‘Vem depressa sentar-te à mesa?’
8 E não lhe dirá ao contrário: ‘Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto como e bebo, e depois disto comerás e beberás tu?’
9 E se o servo tiver feito tudo o que lhe ordenara, porventura fica-lhe o senhor devendo alguma obrigação?
10 Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer’”.
Palavra da Salvação.

Comentário do Evangelho
A FORÇA DA FÉ 
Quando os discípulos pediram a Jesus para aumentar-lhes a fé, queriam que ela se tornasse mais autêntica e existencial. Quando isto acontecesse, eles estariam aptos para testemunhá-la com a vida, de acordo com o que acreditavam. Não é questão de aumento quantitativo da fé. Mesmo que seja mínima, mas autêntica, ela tem o formidável poder de fazer coisas impossíveis.
Esta é a mensagem da parábola da árvore transplantada para o mar. Uma fé minúscula seria suficiente para ordenar a uma árvore arrancar-se e plantar-se no mar. Essa ordem será imediatamente executada, quando resultar da confiança inabalável em Deus.
A profundidade da fé manifesta-se na maior ou menor capacidade de realizar as obras dela decorrentes. E as obras decorrentes da fé são as do amor. Quanto mais temos fé, mais somos misericordiosos com o próximo, cultivamos uma disposição contínua para perdoar, buscamos, em tudo, ser fraternos e solidários com os outros, empenhamo-nos pela causa da justiça.
As obras da fé são, em última análise, o dever fundamental da comunidade cristã. Realizá-las é obrigação. Quem as pratica, sabe que faz o que Deus quer. Portanto, tem consciência de ser um simples servo inútil, cuja única grandeza consiste em fazer o que é seu dever.

Oração

Espírito de fé operosa, robustece minha fé pequena, capacitando-me para realizar as obras do amor e da misericórdia.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês) 
Leitura
Habacuc 1,2-3;2,2-4
Leitura da profecia de Habacuc.
1 1 Oráculo recebido em visão pelo profeta Habucuc.
2 Até quando, Senhor, implorarei sem que escuteis? Até quando vos clamarei: “Violência!”, sem que venhais em socorro?
3 Por que me mostrais o espetáculo da iniqüidade, e contemplais vós mesmo essa desgraça? Só vejo diante de mim opressão e violência, nada mais que discórdias e contendas,
2 2 E o Senhor respondeu-me assim: “Escreve esta visão, grava-a em tabuinhas, para que ela possa ser lida facilmente;
3 porque há ainda uma visão para um termo fixado, ela se aproxima rapidamente de seu termo e não falhará. Mas, se tardar, espera-a, porque ela se realizará com toda a certeza e não falhará.
4 Eis que sucumbe o que não tem a alma íntegra, mas o justo vive por sua fidelidade”.
Palavra do Senhor.
Salmo 94/95
Não fecheis o coração; ouvi vosso Deus! 

Vinde, exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos o rochedo que nos salva!
Ao seu encontro, caminhemos com louvores
e, com cantos de alegria, o celebremos!

Vinde, adoremos e prostremo-nos por terra,
e ajoelhemos ante o Deus que nos criou!
Porque ele é o nosso Deus, nosso pastor,
e nós somos o seu povo e seu rebanho,
as ovelhas que conduz com sua mão.

Oxalá ouvísseis hoje a sua voz:
“Não fecheis os corações como em Meriba,
como em Massa, no deserto, aquele dia,
em que outrora vossos pais me provocaram,
apesar de terem visto as minhas obras”.
Oração
Ó Deus eterno e todo-poderoso, que nos concedeis, no vosso imenso amor de Pai, mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Tem início a Semana Nacional da Vida

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SNV1Para a Igreja do Brasil, a primeira semana do mês de outubro é momento de celebrar e refletir sobre o valor da vida. Em 2005, durante a 43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), foi instituída a Semana Nacional da Vida (SNV), a ser realizada de 1º a 7 de outubro, culminando com o Dia do Nascituro, no dia 8. Neste período, os regionais da CNBB e dioceses de todo país desenvolvem atividades voltadas à defesa e à promoção da vida.
Todos os anos, a SNV propõe um tema de estudo. Este ano, as reflexões ocorrem em torno do tema: “Cuidar da Vida e Transmitir a Fé”. As dioceses são convidadas a desenvolver atividades, com foco no direito à vida e à preservação da dignidade humana.
De acordo com o bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família (CEPVF),  dom João Carlos Petrini, a SNV “é uma oportunidade preciosa para recuperar a postura justa diante da vida humana” que, para o bispo, é “um dom de inestimável valor, feito de amor e ternura infinita, porque a vida humana é relação com o Mistério Infinito, Eterno e Criador que a quer e a ama”.
SNV subsidioPara colaborar com as atividades pelo Brasil, a CEPVF e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar lançaram o subsídio “Hora da Vida” 2013, que este ano, em sua 3ª edição, tem como tema central: “Cuidar da Vida e Transmitir a Fé”. De acordo com o assessor da CEPVF, padre Rafael Fornasier, o tema “está na esteira das celebrações do Ano da Fé e da Semana Nacional da Família, cuja proposta se fundamenta na missão de toda Igreja visando a Nova Evangelização e a transmissão da fé em nossas famílias, comunidades e na sociedade, como aponta a nova Encíclica Lumen fidei (Luz da fé).”
SNV foto2Muitas atividades ocorrem pelo Brasil durante a SNV. A arquidiocese de Olinda e Recife, por exemplo, promoverá, no dia 6 de outubro, a 7ª edição da Caminhada em Defesa da Vida. Evento que, em 2012, reuniu cerca de 170 mil pessoas na Avenida Boa Viagem, situada na Zona Sul do Recife. O ato unirá fiéis das 19 cidades que compõem a arquidiocese, além de participantes das nove dioceses locais. Dias de reflexão, Vigília de Oração pela Vida e Celebração pelo Dia do Nascituro são as atividades previstas para as 112 paróquias da arquidiocese.
O Rio de Janeiro também prepara uma mobilização para o período. No próximo dia 5, será realizada a primeira edição da Caminhada em Defesa da Vida na cidade, com concentração às 9h, na Candelária, e em direção à Cinelândia. A caminhada, coordenada pelo movimento da Cidadania Pela Vida – Brasil sem Aborto, será finalizada com um Ato Público que terá a participação de artistas, autoridades e representantes de diversos seguimentos.
O presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida, dom Antônio Augusto Duarte, destacou que a marcha evidencia o compromisso da Igreja em defender, valorizar e promover a vida em todos os instantes da sua existência. “Será uma Marcha cheia de paz, alegria e oração pela vida”, afirmou.
Coleta de assinaturas
dompetriniiiiEm carta enviada aos bispos e arcebispos do Brasil, dom João Carlos Petrini, pede para que atividades públicas, e também no âmbito da comunidade, sejam realizadas para coletar assinaturas em favor da aprovação do Estatuto do Nascituro (PL 478/2007), na Câmara dos Deputados, em apoio aos deputados que pedem a alteração da lei 12845/2013, que visa atendimento obrigatório a vítimas de violência sexual, mas que obriga também a administração da pílula do dia seguinte (pílula abortiva).
“A vida é um dom de inestimável valor, feito de amor e ternura infinita, porque a vida humana é relação com o Mistério Infinito, Eterno e Criador que a quer e a ama. Trata-se de um dom inegociável tanto no mercado quanto nos Parlamentos”, afirmou o presidente da CEPVF.
Logo após a SNV, no dia 8, acontece o Dia do Nascituro, data que celebra os direitos à proteção da vida e da saúde, à alimentação, ao respeito e a um nascimento sadio, do novo ser humano, a criança que ainda vive dentro da barriga da mãe. Junto à SNV, o Dia do nascituro fecha o período que objetiva suscitar nas consciências, nas famílias e na sociedade, o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos.
                      SANTOS DO MÊS DE OUTUBRO
1. Santa Teresinha do Menino Jesus,
virgem e Doutora da Igreja (†1897).
São Nicécio de Tréveris, Bispo
(†561). Era, segundo São Gregório
de Tours, forte na predicação,
terrível na argumentação e constante
no ensinamento. Sofreu desterro
sob o reinado de Clotário I.

2. Santos Anjos da Guarda. Beata Maria
Antonina Kratochwil
, virgem e mártir
(†1942). Religiosa da Congregação
das Irmãs das Escolas de Nossa
Senhora.  Encarcerada em Stanislawòw,
hoje Ucrânia, morreu em decorrência
das torturas a que foi submetida.

3. Bem-aventurados André de Soveral,
Ambrósio Francisco Ferro
, presbíteros,
e companheiros, mártires (†1645).
São Dionísio Areopagita, Bispo
(†séc. I). Convertido por São Paulo
no Areópago de Atenas, tornou-se
o primeiro Bispo desta cidade.

4. São Francisco de Assis, religioso
(†1226). São Petrônio de Bolonha,
Bispo (†cerca de 450). Renunciou
ao cargo que exercia no Império
Romano e se consagrou ao serviço
da Igreja. 5. São Benedito, o Negro,
religioso (†1589). Beato Raimundo
de Cápua, presbítero (†1399).
Sacerdote dominicano, diretor
espiritual de Santa Catarina
de Sena.

6. São Bruno, presbítero e eremita
(†1101). Beato Isidoro de São José
De Loor
, religioso (†1916). Irmão
leigo passionista, faleceu aos 35
anos em Courtrai, na Bélgica,
dando exemplo de aceitação dos
atrozes sofrimentos provocados
pela doença.

7. XXVII Domingo do Tempo Comum.
Nossa Senhora do Rosário. Santo
Augusto
, presbítero e abade (†cerca
de 560). Por sofrer de um
intumescimento nas mãos e pés,
sustentava-se com os joelhos e
cotovelos. Curado por  intercessão
de São Martinho, erigiu em Bourges,
França, uma comunidade de monges
dedicados  ininterruptamente à oração.

8. Santa Pelágia, virgem e mártir
(†cerca de 302). Jovem de quinze
anos, muito elogiada por São João
Crisóstomo em suas homilias.
Morreu defendendo sua pureza,
em Antioquia, Síria.

9. São Dionísio, Bispo, e companheiros,
mártires (†séc. III). São João Leonardi,
presbítero (†1609). São Guntero, 
eremita (†1045). Abandonando os
bens terrenos, abraçou a vida
monástica na Ordem Beneditina.
Após alguns anos, optou pela vida
eremítica, retirando-se nos bosques
da Baviera e Boêmia.

10. Beata Ângela Maria Truszkowska,
virgem (†1899). Fundadora da
Congregação Franciscana de São
Félix de Cantalício, para ajudar
crianças abandonadas e pobres.
Faleceu em Cracóvia, Polônia.

11. Beato Tiago de Ulm Griesinger,
religioso (†1491). Religioso dominicano
falecido em Bolonha, Itália. Embora
analfabeto, foi excelente pintor de vitrais.

12. Nossa Senhora da Conceição
Aparecida.
 São Rotobaldo de Pávia, 
Bispo (†1254). Empenhou-se
especialmente na dedicação ao
culto divino e na procura de relíquias
dos santos.

13. Beata Madalena Panattieri,
virgem (†1503). Numa pequena
capela de Trino, Itália, esta terciária
dominicana catequizava e dava
conselhos até a sacerdotes que a
ela acorriam.

14. XXVIII Domingo do Tempo
Comum.
 São Calisto I, Papa e
mártir (†cerca de 222). São
Venâncio de Luni
, Bispo (†séc. IV).
Amigo do Papa São Gregório
Magno, ocupou-se  esmeradamente
dos clérigos  e monges da sua
diocese em  Luni, Itália.

15. Santa Teresa de Jesus, virgem
e Doutora da Igreja (†1582). Santa
Madalena de Nagasaki,
 virgem e
mártir (†1634). Terciária agostiniana
recoleta, filha de mártires. Ajudou
os cristãos perseguidos, batizou e
catequizou crianças, até ser
martirizada em Nagasaki, Japão.

16. Santa Edwiges, religiosa (†1243).
Santa Margarida Maria Alacoque,
virgem (†1690). São Lulo de
Magúncia, 
Bispo (†786).
Companheiro de São Bonifácio
na evangelização da Alemanha,
foi por este ordenado Bispo.

17. Santo Inácio de Antioquia, Bispo
e mártir (†107). Beato Gilberto de
Cister, 
abade (†1167). Nascido na
Inglaterra, foi abade de Cister. Homem
de grande ciência, defendeu São
Tomás Becket no exílio.

18. São Lucas, Evangelista. São
Monon, mártir (†cerca de 630/640).
Eremita de origem irlandesa
apedrejado por ladrões
incomodados pela sua santidade
de vida.

19. Santos João de BrébeufIsaac
Jogues
, presbíteros, e companheiros,
mártires (†1642-1649). São Paulo
da Cruz,
 presbítero (†1775). São Varo,
mártir (†307).  Soldado egípcio que,
ao visitar seis santos eremitas
cristãos na prisão, foi encarcerado
junto com eles e sofreu terríveis torturas.

20. Santa Maria Bertilla Boscardin,
virgem (†1922). Religiosa da
Congregação das Irmãs de Santa
Doroteia dos Sagrados Corações,
dedicou-se aos doentes de corpo
e de alma, num hospital em Treviso,
Itália.

21. XXIX Domingo do Tempo Comum.
Santo Hilarion de Gaza, abade (†cerca
de 371). Seguindo os passos de Santo
Antão, foi exemplo de vida eremítica
na região de Gaza. Faleceu em Chipre
aos 80 anos.

22. Beato João Paulo II, Papa
(†2005). São Leotadio de Auch, Bispo
(†séc. VII). Sendo abade de Fontenelle,
foi eleito Bispo de Auch, França.

23. São João de Capistrano, presbítero
(†1456). Santa Etelfleda, abadessa
(†séc. X). Ainda adolescente, consagrou-
-se a Deus no mosteiro fundado
por seu pai Etelwoldo, em Ramsey,
Inglaterra, do qual foi abadessa
por longos anos até sua morte.

24. Santo Antônio Maria Claret, Bispo
(†1870). São Luís Guanella, presbítero
(†1915). Fundou em Como, Itália,
a Congregação dos Servos da Caridade
e a das Filhas de Santa Maria da
Providência, para atender às
necessidades dos mais pobres
e aflitos, e cuidar de sua salvação.

25. Santo Antônio de Sant'Anna
Galvão
, presbítero (†1822). São
Bernardo Calbó, Bispo (†1243).
Abade cisterciense do Mosteiro
de Santes Creus, mais tarde
eleito Bispo de Vic, Espanha.

26. Beato Boaventura de Potenza,
presbítero (†1711). Religioso
da Ordem dos Irmãos Menores
Conventuais, foi favorecido por
dons místicos e exímio pregador.
Morreu em Ravello, Itália.

27. Santo Oterano, monge (†séc.
VI). Um dos primeiros discípulos
de São Columba, foi abade de
Meath e trabalhou na evangelização
da Escócia.

28. XXX Domingo do Tempo Comum.
São Simão e São Judas Tadeu,
Apóstolos. Segundo a tradição,
foram martirizados na Pérsia, por
volta do ano 62. São João Ðat,
presbítero e mártir (†1798).
Decapitado em Cho-Ra, Vietnã.

29. São Caetano Errico, presbítero
(†1860). Promoveu empenhadamente
os retiros espirituais e a devoção
eucarística. Fundou em Secondigliano,
Itália, a Congregação dos Missionários
dos Sagrados Corações de Jesus
e de Maria.

30. Beato Ângelo de Acri, presbítero
(†1739). Franciscano capuchinho
que percorreu durante quase 40
anos o Reino de Nápoles pregando
em linguagem simples a Palavra
de Deus.

31. Santo Afonso Rodríguez, religioso
(†1617). Ao perder sua esposa
e filhos, tornou-se jesuíta e foi por
muitos anos porteiro do colégio
de Palma de Maiorca, Espanha.